Divirtam-se
Espaço ao qual dedicarei parte de minha produção intelectual. Seja em termos de pequenas resenhas, comentários e pensamentos próprios! É um espaço onde, também, divulgarei minhas pesquisas.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Imitação, só é interna mais tarde
Sem muito o que fazer no domingo, dia que tiro para descansar e, por isso, não estava estudando. Acabei por assistir ao Fantástico. Um show de inutilidades, mas que acaba por aliviar a tensão de uma atividade acadêmica intensa (é as vezes o besteirol nos ajuda ;-).
Bem, críticas à parte me chamou a atenção um novo quadro que pretende falar sobre neurociências, mais precisamente sobre o funcionamento do cérebro. E, das duas reportagens que foram apresentadas uma, em particular me chamou a atenção, que fala sobre a questão de bocejarmos simplesmente quando vemos alguém, ou mesmo um animal bocejando ou até mesmo quando vemos a foto de um bocejo. A reportagem pode ser vista no vídeo abaixo.
Não vou elencar aqui todos os argumentos, pois poderão ser analisados na própria reportagem. Mas um me chamou muito a atenção, quado ela diz:
A internalização da imitação é que da origem, segundo a Epistemologia Genética, ao pensamento. A coordenação dos esquemas motores que permitem à criança imitar, externamente, pelo comportamento, o que acontece à sua volta e, só posteriormente é que ela terá condições de executar as imitações de forma internalizada.
Portanto, apesar de ser uma meia-verdade, pois fala do que acontece no indivíduo adulto já constituído, a reportagem peca por trazer uma informação que não é 100% correta. Principalmente ao mostrar crianças imitando, o que eu julgaria ser uma contradição performativa, pois afirma que somente algumas imitações se exteriorizam, mas mostram crianças imitando e externamente, ou seja, por comportamento!!!
Bem, críticas à parte me chamou a atenção um novo quadro que pretende falar sobre neurociências, mais precisamente sobre o funcionamento do cérebro. E, das duas reportagens que foram apresentadas uma, em particular me chamou a atenção, que fala sobre a questão de bocejarmos simplesmente quando vemos alguém, ou mesmo um animal bocejando ou até mesmo quando vemos a foto de um bocejo. A reportagem pode ser vista no vídeo abaixo.
Não vou elencar aqui todos os argumentos, pois poderão ser analisados na própria reportagem. Mas um me chamou muito a atenção, quado ela diz:
Algumas imitações se exteriorizam, viram gestos. Mas a maioria acontece só no cérebro. Mais especificamente, no cortéx pré-motor, onde ficam os neurônios-espelho, que têm esse nome justamente porque refletem as ações que vemosNessa argumento, ela passa a informação de que somente algumas das imitações se exteriorizam enquanto gestos, enquanto comportamentos. O restante seriam internas, acontecendo somente no cérebro. Bem, se isso acontece, só podemos afirmá-lo para o caso da vida adulta, onde o sujeito já está totalmente formado. Pois, a Epistemologia Genética nos deixa claro que as primeiras imitações, que ocorrem ainda no período sensório-motor, são totalmente externas, são imitações de comportamentos e gestos realizados pela criança, de forma externa e não interna.
A internalização da imitação é que da origem, segundo a Epistemologia Genética, ao pensamento. A coordenação dos esquemas motores que permitem à criança imitar, externamente, pelo comportamento, o que acontece à sua volta e, só posteriormente é que ela terá condições de executar as imitações de forma internalizada.
Portanto, apesar de ser uma meia-verdade, pois fala do que acontece no indivíduo adulto já constituído, a reportagem peca por trazer uma informação que não é 100% correta. Principalmente ao mostrar crianças imitando, o que eu julgaria ser uma contradição performativa, pois afirma que somente algumas imitações se exteriorizam, mas mostram crianças imitando e externamente, ou seja, por comportamento!!!
sábado, 1 de novembro de 2008
As vezes acontece
Minha experiência com o Kubuntu tem sido muito interessante como mencionei em post anterior, contudo as vezes pequenos problemas acontecem. Ai é que temos outra grande vantagem do Software Livre: a comunidade.
Estava com o seguinte problema: após a inicialização do meu computador, minha tela dava algumas piscadelas chatas a intevá-los de 10 em 10s, algo realmente muito estranho. A configuração do monitor estava correta, tanto na resolução quanto na atualização do mesmo.
Bem, fiz contato com listas, foruns e no canal IRC #kde-brasil (pois no Kubuntu o ambiente gráfico é o KDE) o piacetini me deu a dica de um blog gringo que teria uma possível solução, pois problema semelhante acontecia ao ter ligados dois monitores simultaneamente. Bem a solução segue abaixo:
Estava com o seguinte problema: após a inicialização do meu computador, minha tela dava algumas piscadelas chatas a intevá-los de 10 em 10s, algo realmente muito estranho. A configuração do monitor estava correta, tanto na resolução quanto na atualização do mesmo.
Bem, fiz contato com listas, foruns e no canal IRC #kde-brasil (pois no Kubuntu o ambiente gráfico é o KDE) o piacetini me deu a dica de um blog gringo que teria uma possível solução, pois problema semelhante acontecia ao ter ligados dois monitores simultaneamente. Bem a solução segue abaixo:
- Entrar em Configuração do Sistema;
- Selecionar a aba Avançado;
- Selecionar o Gerenciador de Serviços;
- Parar o serviço e desmarcar o 'check box' do Detecting RANDR (monitor) Changes;
- Aplicar;
- Salvar configuração.
Kubuntu - Uma opção para Liberdade
Tenho utilizado já a algum tempo o sistema operacional Linux, em sua distribuição Ubuntu! Tem sido uma experiência muito interessante e tem me suprido em todas as necessidades de uso do computador, além de se mostrar muito, mas muito mais fácil de se utilizar do que imaginamos.
Um dos primeiros mitos que desabou - e como filósofo temos a função de compreender o mito, mas substituí-lo por uma explicação racional - foi o mito da dificuldade de se utilizar um sistema Linux. O Ubuntu, com o ambiente gráfico Gnome e o Kubuntu, que é a mesma distribuição mas com ambiente gráfico KDE, são muito fáceis de se usar e de se configurar. Não tive problemas com absolutamente nada em meu computador, tudo foi reconhecido automaticamente: som, vídeo, rede, wireless, touchepad (pois uso um notebook!!), enfim, tudo foi automaticamente reconhecido e estava pronto para uso logo após a instalação do sistema.
Num primeiro momento utilizei o Ubuntu, com ambiente gráfico Gnome. É interessante, leve e muit intuitivo. Contudo, por questão de pura estética preferi fazer a migração para o Kubuntu. Nisso vemos mais uma vez as vantagens da Liberdade que temos com o Software Livre, pois eu não precisei gastar com duas licenças só para experimentar dois ambientes gráficos de uma distribuição Linux. Simplesmente fiz o download e as instalei no meu micro. Sem custo e, vejam bem, sem que isso fosse pirataria, pois ambos Ubuntu e Kubuntu são Softwares Livres e gratuítos.
Não sinto falta de absolutamente nada do Windows, uso o OpenOffice, em sua versão brasileira chamada BROffice, como substituto da suite de aplicativos para escritório (editor de texto, planilha eletrônica e gerador de apresentações/slides), mas como tenho utilizado muito mais o sistema de composição em LaTeX até mesmo para gerar minhas apresentações não sinto a menor falta desses aplicativos.
Aqui uma imagem de minha atual área de trabalho no Kubuntu 8.10
Bem, é uma experiência que recomendo fortemente. Pois nos sentimos mais donos de nossas máquinas, pois o sistema operacional Linux considera que existe um usuário do outro lado e, por isso, não faz tudo sozinho e, muito menos, permite que sejam instaladas coisas automaticamente, mas há a necessidade de permissão para se fazer isso. Tais permissões são dadas pelo nível de usuário e somente o usuário Administrador é que pode fazer tais instalações. Quando entramos no sistema não entramos como Administrador e sim como um usuário comum, ou seja, sem muitos privilégios o que protege o sistema de virus e scripts maliciosos que se aproveitam das falhas, mas principalmente pelo fato de alguns sistemas operacionais terem como padrão a entrada já com o usuário Administrador o que permite que scritps automáticos executem tarefas que seriam restritas se fossem de outros níveis os usuários logados no sistema.
Usabilidade, segurança e liberdade sem um alto custo, e dependendo da distribuição, e a Ubuntu/Kubuntu é uma delas, é totalmente de graça. Essas são as vantagens de se utilizar não só o Sistema Operacional mas todos os outros sofwares em Código Aberto e Software Livre.
Um dos primeiros mitos que desabou - e como filósofo temos a função de compreender o mito, mas substituí-lo por uma explicação racional - foi o mito da dificuldade de se utilizar um sistema Linux. O Ubuntu, com o ambiente gráfico Gnome e o Kubuntu, que é a mesma distribuição mas com ambiente gráfico KDE, são muito fáceis de se usar e de se configurar. Não tive problemas com absolutamente nada em meu computador, tudo foi reconhecido automaticamente: som, vídeo, rede, wireless, touchepad (pois uso um notebook!!), enfim, tudo foi automaticamente reconhecido e estava pronto para uso logo após a instalação do sistema.
Num primeiro momento utilizei o Ubuntu, com ambiente gráfico Gnome. É interessante, leve e muit intuitivo. Contudo, por questão de pura estética preferi fazer a migração para o Kubuntu. Nisso vemos mais uma vez as vantagens da Liberdade que temos com o Software Livre, pois eu não precisei gastar com duas licenças só para experimentar dois ambientes gráficos de uma distribuição Linux. Simplesmente fiz o download e as instalei no meu micro. Sem custo e, vejam bem, sem que isso fosse pirataria, pois ambos Ubuntu e Kubuntu são Softwares Livres e gratuítos.
Não sinto falta de absolutamente nada do Windows, uso o OpenOffice, em sua versão brasileira chamada BROffice, como substituto da suite de aplicativos para escritório (editor de texto, planilha eletrônica e gerador de apresentações/slides), mas como tenho utilizado muito mais o sistema de composição em LaTeX até mesmo para gerar minhas apresentações não sinto a menor falta desses aplicativos.
Aqui uma imagem de minha atual área de trabalho no Kubuntu 8.10
Bem, é uma experiência que recomendo fortemente. Pois nos sentimos mais donos de nossas máquinas, pois o sistema operacional Linux considera que existe um usuário do outro lado e, por isso, não faz tudo sozinho e, muito menos, permite que sejam instaladas coisas automaticamente, mas há a necessidade de permissão para se fazer isso. Tais permissões são dadas pelo nível de usuário e somente o usuário Administrador é que pode fazer tais instalações. Quando entramos no sistema não entramos como Administrador e sim como um usuário comum, ou seja, sem muitos privilégios o que protege o sistema de virus e scripts maliciosos que se aproveitam das falhas, mas principalmente pelo fato de alguns sistemas operacionais terem como padrão a entrada já com o usuário Administrador o que permite que scritps automáticos executem tarefas que seriam restritas se fossem de outros níveis os usuários logados no sistema.
Usabilidade, segurança e liberdade sem um alto custo, e dependendo da distribuição, e a Ubuntu/Kubuntu é uma delas, é totalmente de graça. Essas são as vantagens de se utilizar não só o Sistema Operacional mas todos os outros sofwares em Código Aberto e Software Livre.
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