Pois é, aconteceu em 17 de dezembro de 2009, às 19h, no Laborátrio de Informática do Teatro Banzeiros, Porto Velho-RO, o 1º ETC_PVH - Encontro de Twitteiros Culturais de Porto Velho. O mesmo encontro acontecia, simultanemamente, na Biblioteca da Floresta, Rio Branco-AC.
Tivemos como debatedores do ETC_PVH eu, Vicente Marçal (@vicentemarcal), filósofo e professor do Departamente de Filosofia da UNIR (Universidade Federal de Rondônia), Marcos Souza (@marcos35anos), jornalista, sócio-proprietário e editor chefe do Jornal Eletrônico Rondônia ao Vivo e mantenedor de dois Blogs, os quais foram mediados pela publicitária e jornalista Wania Ressuti (@waniaressuti).
O Encontro fora organizado por Daiana Souza (@Daianasouza) e por Bethânia Diniz (@beediniz), tendo a participação com um belíssimo testemunho de uso da ferramenta pela primeira.
Sobre como foi bom e bem organizado temos diversos relatos a respeito, por esse motivo o que pretendo é trazer, aqui, o que eu pretendi pontuar na minha pequena digressão sobre o uso da ferramento.
1. Construção coletiva do conhecimento
O primeiro aspecto que levantei, claro, partiu de minha área de formação: A Filosofia. Sou defensor da tese de que nós construímos nosso conhecimento do mundo. Um conhecimento que é construído pelo indivíduo, mas, principalmente, pela comunidade. O Twitter possibilita essa construção.
Claro, não é nada ortodoxo, formal. Mas uma possibilidade de em 140 caracteres, partilhar o em que ponto está sua contribuição para o ponto em debate. Opa, esse é o aspecto, não precisamos ficar fechados em nossos mundinhos, pensando sobre o mundo, mas podemos compartilhar nosso pensamento para que o mesmo tenha contribuições de outros em sua construção.
Eu mesmo já presenciei (e iniciei) algumas trocas de informação que nos fizeram, juntos, construir uma compreensão de determinado conceito. Reproduzir aqui essa frutífera discussão não é o objetivo desse post, mas isso mostra como a ferramenta pode auxiliar na troca, em tempo real (a grande diferença dos foruns de discussão), de informações e a construção coletiva do conhecimento.
2. Construção de uma rede de amigos
O segundo ponto que levantei foi uma experiência pessoal que tive com a ferramenta. Estou a 5 (cinco) meses em Porto Velho-RO, mudei-me com minha esposa para assumir minhas funções de professor na Universidade Federal de Rondônia. E, nesse pouco tempo que estou na cidade já conheço (pessoal e virtualmente) mais pessoas do que conhecia nos dois anos que morei em São Manuel-SP, cidadezinha com pouco mais de 39 mil habitantes, ou seja, 1/10 de Porto Velho.
Normalmente as pessoas dizem que numa cidade pequena é mais fácil de ser fazer amigos, que praticamente todo mundo conhece todo mundo. Mas, posso dizer com toda a certeza de que não! E o que facilitou os meus contatos e o conhecer de novas pessoas, foi o Twitter.
A ferramenta não nos isola socialmente. Pelo contrário, já tivemos o Twittercontro, que diferentemente do ETC, tem a proposta de ser um encontro mais descontraído e não de debates, mas sim de confraternização entre os twitteiros de plantão.
Esses dois eixos foram os que eu me propus a compartilhar com todos no ETC e que fomentou a discussão que se seguiu. Logicamente abrilhantada pela especialíssima ponência de @marcos35anos e do testemunho de uso da ferramenta feita por @Daianasouza.
Foi, realmente, um momento de grande profusão do poder da informação do Twitter. E, em conjunto e no tète-à-tète, pudemos construir nosso conhecimento da ferramenta.
Outros ETC's virão. Esperamos que tragam grandes contribuições não só para o uso da ferramenta, mas para que nos tornemos pessoas melhores.
Um comentário:
Foi uma noite de interação e elucidações pessoais e comerciais da função do Twitter e o poder da informação. Gostei muito, mas considerei precisas e sábias suas palavras sobre o uso da ferramenta e o conceito que ela proporciona não só na interação, mas também no contato humano. As intervenções foram precisas e aprendi muito com o que eu ouvi e agora lendo essas brilhantes linhas do seu texto. Que venham mais ETC. Parabéns.
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